quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Entrevista com Barão do Pandeiro

Barão do Pandeiro é uma personalidade no meio do choro e do samba. Tendo começado a praticar a nobre arte de pandeirista ainda na tenra infância – com apenas cinco anos, logo passou a se espelhar em João da Baiana, considerado, por muitos, o maioral na prática deste instrumento, que, assim como Barão, também tem suas raízes nas Arábias.

Ao longo das últimas décadas, conviveu, tocou e aprendeu muito com destacados artistas da Música Popular Brasileira. Nelson Cavaquinho, cujo centenário de seu nascimento é celebrado neste ano de 2011, foi uma das amizades cultivada por Barão. Histórias emblemáticas do sambista mangueirense são relembradas e celebradas nesta entrevista exclusiva concedida por Barão ao Programa É Batucada!

Zé Keti e Clementina de Jesus também foram duas personalidades com quem ele conviveu. Sua rica trajetória musical pelas rodas de choro e de samba fez com que ricas histórias fossem registradas em sua memória. Agora, estas histórias vêm à tona.

Confiram esta cativante entrevista e conheçam passagens marcantes da música popular brasileira.

(Por André Carvalho)


Parte 01


Parte 02

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Entrevista com Waldir 59

Waldir de Souza, um dos 4 “Waldir” da Ala dos impossíveis, entrou para a história do samba como Waldir 59. Nascido em 1928, entrou para a Portela aos 7 anos de idade e lá permanece até os dias atuais.

Conviveu com grandes nomes do samba, tendo aprendido com os professores, entre eles, o maioral: Paulo da Portela. No entanto, como ele mesmo diz: "todo mundo já se foi, só ficou eu aqui de intrusão, mas enquanto deixar eu vou ficando...". Hoje é o sambista mais antigo, o sócio número 1 da Portela. 

Travou grande amizade com Candeia, e esta parceria rendeu inúmeros sambas consagrados e cantados nas rodas de samba até hoje. Em um dos momentos mais difíceis da vida de Candeia, quando foi baleado - e posteriormente ficou paralítico, para sempre "sentado em trono de rei" -, era Waldir 59 que estava lá prestando socorro ao amigo.


Com Candeia, Bubu e Casquinha, a chamada "Turma do Muro", emplacou diversos sambas enredo. Foi esta geração que substituiu a pioneira, que contava com nomes como Manacéa e Alvaiade e vinha emplacando seguidos sambas-enredos na avenida.


Confira essas e outras histórias nessa entrevista com este grande sambista em edição especial do programa É Batucada! Direto do Rio de Janeiro!!!

(Por André Carvalho)

Parte 01


Parte 02

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Entrevista com Rafael Lo Ré

Pesquisar novos sambas, compositores, intérpretes e histórias em discos e livros já não bastava. Era preciso ir além, conversar diretamente com os baluartes, aprender sobre o mundo do samba sem intermediários, beber diretamente do néctar. Rafael Lo Ré, nome de destaque da nova geração de sambistas de São Paulo procedeu assim. E foi ouvindo, aprendendo com atenção, que desenvolveu sua verve de compositor e cavaquinista.

Seja pesquisando, seja compondo, Lo Ré vive o samba. Sente-se o amor ao samba ao conversar com ele, ao escutá-lo falando sobre o ritmo quente, que é a alma musical do Brasil. Com 13, 14 anos, ganhou seu primeiro cavaquinho. A atenção ao compositor sempre norteou suas audições. Foi pra saber mais quem eram estes que faziam samba que passou a frequentar a Rua General Osório, onde pôde ver em ação nomes como Jamelão e Cabelinho.

Ao lado de outros sambistas que compartilham do mesmo ideal, como Paulo Mathias e Tuco - para citar dois relevantes nomes -, fundou o Glória ao Samba, "uma roda para se cantar o samba com emoção, para aprender". Influenciado por Alcides e Chatim, passou, nos últimos anos, a dedicar com mais esmero à arte de compor.

A arte de pesquisar também é desempenhada com fervor. Uma extensa pesquisa sobre os antigos compositores do Morro do Salgueiro culminou com um grande encontro da Velha Guarda, em um dia especial na vida do jovem sambista, que pôde cantar, feliz, com aqueles mestres, sambas divinais.

Estas e outras histórias desta importante figura do samba contemporâneo você pode conferir nesta edição do Programa É Batucada!


(Por André Carvalho)

Parte 01


Parte 02

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Entrevista com Paulão, Sr. Mangueira e Sr. Germano

Aqueles que viveram o samba intensamente ao longo das últimas décadas puderam presenciar transormações indeléveis em vários aspectos relacionados ao "ritmo quente". No carnaval, desapareceram os balizas. No samba da cidade, aquele ainda com as marcas do campo, sumiu a roda de tiririca, bem como praticamente todas as heranças rurais. No rádio, extinguiu-se a musica de qualidade, o chamado samba autêntico. Quem viveu, viu. Paulo Sérgio Joaquim, o Seu Paulão, José Germano, o Seu Germano, e Vanderlei Silva, Seu Mangueira, viram.


Três nomes da Baixada Santista. Conheceram-se, como não podia deixar de ser, na boemia, nas rodas de samba, na madrugada. Hoje, ainda respiram samba, compõem, convivem com a nova geração, participam ativamente da cena contemporânea. Como o samba, estão aí. Afinal, tudo passa e o samba fica. Passa a bossa nova, passa a jovem guarda, passa a lambada, passa o sertanejo, passa o pagode e o samba fica. Altaneiro, sempre.


Paulão é um sambista que vive com os jovens, com aqueles que estão fazendo acontecer. Abriga os sambistas em sua casa e com eles compartilha, ensina e também aprende. Gostava de samba desde pequeno, assim que pôde virar sambista, virou. É referência, um verdadeiro padrinho para os novos. Compositor de mão cheia. Partideiro.


Seu Mangueira sabe tudo sobre a Verde e Rosa, conhece e admira a história e os sambas da Estação Primeira. Mas também ama as outras Escolas. Ama o samba, sobretudo, desde quando era garoto, em Minas Gerais, quando já cativava os ouvidos com as sanfonas de seus tios. Aprendeu samba na várzea, como se fazia muito nos tempos idos da Pauliceia.


Seu Germano, pai do sambista Douglas Germano, nome de destaque da nova geração do samba paulista, é do tempo da tiririca. Tocou com bambas, desfilou ainda no tempo dos balizas, no Anhangabaú, é compositor de mão cheia. Caneta boa que tem, arriscou-se até no teatro, tendo escrito um musical que foi encenado no Teatro Raul Cortez, em Santos. Sambista reconhecido em quatro costados, tendo, inclusive, chegado a morar com Jamelão.


Baluartes. 

(Por André Carvalho)

Parte 01


Parte 02

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Entrevista com Tia Cida

A importância de Tia Cida, figura lendária no samba paulista, é grande. Em sete décadas de vida, cantou em programas de calouros, desfilou em carnavais e sambou nas rodas, sempre defendendo a bandeira de sambista guerreira mulher. 

Foi pequena, na tenra infância, que soube, escutando rádio atrás da porta, que seu pai era o artista do rádio conhecido como Blecaute. Conheceu pouco sobre seu pai, mas aprendeu muito sobre samba com sua mãe, sambista fervorosa que quase a pariu em plena quadra da Vai-Vai.

Cantou na Peneira Rodini, programa de calouros da Rádio Cultura da década de 40, acompanhou regionais e, mais recentemente, esteve (e ainda está) ao lado de diversos movimentos culturais de valorização do samba.

O Programa É Batucada tem a honra de apresentar Tia Cida.

(Por André Carvalho)


sábado, 16 de julho de 2011

Entrevista com Tuco Pellegrino

Fernando Pellegrino, conhecido nas rodas de samba como Tuco. Figura de grande importância no atual cenário do samba de São Paulo, e (por que não?) do Brasil. Compositor e "crooner". Suas composições, crônicas contemporâneas carregadas de influências dos grandes mestres da história do samba. Sua voz, marcante, faz com que relembremos dos potentes cantores (Jamelão detestava o termo "puxador") das Escolas de Samba de outrora como Ventura, João da Gente e o próprio mangueirense acima citado.

Sua história reserva passagens importantes, verdadeiras aulas de cidadania, que transcendem o mundo do samba, no Morro das Pedras e no Terreiro Grande. Com o Batalhão de Sambistas, voltou a apresentar ao público uma formação de palco, com um "crooner" ladeado pelos instrumentistas. Sob a batuta de mestres como Nelson Sargento, Monarco e Roberto Silva, o maior dos cantores, o "Príncipe do Samba", que, com 90 anos, aprovou o jovem talento.

"Talvez eu seja o valor que o amigo citou, com o mesmo sangue nas veias?" "É". A resposta foi do próprio Nelson Sargento, o valor em questão, citado por Cartola.

Tuco não está para brincadeira. De um ano pra cá, desde a gravação do disco "Peso é peso", passou a dar mais valor a suas composições, inclusive cantando-as mais nas rodas de samba. Já o repertório de brasas do samba de terreiro e da Era de Ouro do Rádio continuam na ponta da língua.

Nesta edição do Programa É Batucada, Tuco fala sobre sua trajetória, suas canções, suas lutas e seus projetos futuros. Que este "Peso é Peso", seja só o início de uma brilhante trajetória. E que esta entrevista seja a primeira de muitas de uma estrela nascente.

Parte 01


Parte 02

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Professor Valmir Araújo

Geraldo Pereira é considerado um dos ícones do samba brasileiro. Sambista do primeiro time, desenvolveu um estilo que o consagrou: o samba sincopado. Sua divisão de ritmo e melodia foi matéria prima para a composição de sambas que entrariam para história. "Sem compromisso", "Falsa baiana" e "Escurinha", entre tantas outras, estão presentes em qualquer antologia da música popular brasileira.
 
O compositor chegou a gravar alguns sambas, e cantava muito bem. Mas foi mesmo como compositor que se consagrou. Suas canções atravessaram inúmeras gerações de cantores e cantoras e ainda estão presentes em shows e rodas de samba. Lenda que é, teve uma morte polêmica e controversa. A tese mais aceita é que teria sido golpeado pelo "valente" Madame Satã e não resistiu aos ferimentos.
 
Para contar um pouco sobre a vida e obra de Geraldo Pereira, o Programa É Batucada! conversou com seu sobrinho-neto, Professor Valmir Araújo, pesquisador, coordenador e presidente do Centro de Artes Geraldo Pereira, no Rio de Janeiro. Confiram!!!

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Parte 02

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Mestre Delegado da Mangueira

Hélio Laurindo da Silva, o Delegado da Mangueira é uma lenda do samba. Com seus 89 anos, o eterno mestre-sala da Mangueira fez história no Carnaval carioca com sua ginga, seus passos e sua atuação com devoção à Verde e Rosa. É considerado por muitos o maior mestre-sala da história.

Delegado conviveu com os grandes bambas da Mangueira e rodou e viveu o mundo das batucadas desde que o samba é samba. Grande figura humana, guarda histórias, recordações e passagens importantes, interessantes e belas que enriquecem nossa cultura popular. Delegado é memória viva, é conhecimento e sabedoria.

O Programa É Batucada! teve a honra de entrevistar este baluarte da cultura brasileira.



quinta-feira, 10 de março de 2011

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Salve rapaziada do Samba!!!

Em primeiro lugar gostaria de agradecer à todas as pessoas que prestigiaram nossa primeira edição.

Gostaria também de pedir desculpas pela ausência nos últimos meses, mas...

...é com imenso prazer que após um longo período, voltamos a postar as edições do Programa "É Batucada!"

Para marcar essa volta, começaremos pela festa de lançamento do programa e em breve poderemos prestigiar a super entrevista com o Delegado da Mangueira.

Fiquem ligados!!!